O Repositório


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Poronga é o nome que os povos da floresta dão a uma lamparina de lata que funciona à base de querosene. O instrumento opera como uma luminária a ser usada na cabeça; um chapéu flamejante que os seringueiros utilizavam para percorrer as estradas da seringa na floresta amazônica. A figura da poronga faz referência ao trabalho intelectual de Vicente Juarimbu Salles: historiador, antropólogo e folclorista paraense que legou importantes contribuições para os estudos sobre a Literatura de Cordel produzida na Amazônia. Salles, de acordo com Souza (2014), inspirado no cinismo filosófico de Diógenes, criou para si o alter ego “Cidadão Arco e Flecha”: um personagem que munido de uma poronga acesa percorria as ruas de Belém em busca da honestidade. De forma metafórica, o repositório Poronga é uma chama acesa no meio ambiente digital para lançar luz sobre as trajetórias dos cordelistas atuantes no Pará.


Este repositório digital é produto da pesquisa realizada no mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Memória e Acervos da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB-PPGMA) pelo bibliotecário Fabrício Alves da Silva e tem como principal objetivo dar visibilidade, em suporte digital, às trajetórias criativas dos cordelistas atuantes no estado do Pará. Os folhetos aqui disponibilizados são, em sua maioria, de cordelistas vinculados à Academia Paraense de Literatura de Cordel (APLC). Também estão depositados aqui: entrevistas, documentos, fotografias e outras informações sobre a APLC.

Orientadora: Dra. Eula D. T. Cabral

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